Palestrante: CLEIDSON CAVALCANTE – PESQUISADOR COLABORADOR, HC, USP.
Moderador: Paulo Fraccaro
O mercado já enxerga há muito tempo que tratar a saúde de forma reativa não é mais sustentável.
Sobre os wearables (tecnologias que vestimos): as funcionalidades antes restritas a ambientes hospitalares destes dispositivos móveis foram transpostas para o cotidiano e para a massa populacional não doente, para monitoramento e verificação de indícios ou propensão a doenças.
Em 1998, a Terapia Intensiva da Pneumologia do Hospital de Clínicas da USP deu origem numa publicação de artigo revolucionário sobre ventilação em pacientes com síndromes respiratórias. Já se verificava claramente que cada paciente é único na sua fisiologia, na reposta à morbidade e na evolução do tratamento e, portanto, precisamos de instrumentos e qualificação de Recursos Humanos para acompanhar essas premissas e ter melhores desfechos.
O “desepero” gerado pela pandemia da COVID-19 teve um lado positivo: todos os atores envidaram mais esforços para melhorar a cobertura assistencial, reduzir custos, firmar parcerias e realizar melhores integrações.
No HC-USP houve a convergência de grandes empresas, academia e governo, gerando grande aceleração das oportunidades de melhoria na área da UTI respiratória, por exemplo. Várias entidades abriram seus protocolos de comunicação para enxergarem o paciente de forma mais minuciosa e “subjetiva”.